Debate não se ganha, mas se bobear se perde. Não tem ninguém que se mova nos bastidores das campanhas eleitorais que não saiba disso. O exemplo mais próximo é o de José Serra. O tucano compareceu ao encontro na Tv Globo com um fio de esperança que sua presença pudesse provocar a ida do presidente Lula ao circo que estava sendo armado para dois dias depois. Lula nem ligou. E no debate regional Serra (ao estilo Maluf) respondeu o que queria independentemente da pergunta. A postura de Serra fez o debate ser frio, é uma velha fórmula que sempre dá certo.
Agora no cara a cara da Band o presidente, que é conhecido por dar um boi por uma discussão política e uma boiada para não sair dela, vai assoviando. Na reta do segundo turno quem tem que gramar é o tucano Alckmin que anda dando bocas de candidato popular mesmo sem sê-lo. A dobradinha tucanato-imprensalão faz bem essa linha de passe (as capas e manchetes do fim de semana estão aí para provar) mas a boquirotice não passa de um treino. Como dizia o craque alvi-negro Didi: treino é treino e jogo é jogo. A pirotecnia funciona nas bancas e vai dar uma força no dia seguinte mas deve parar por aí.
Eles sabem disso.
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