Apesar do esforço de marketing (ressaltar o que é bom e esconder o que não cheira bem) a equipe de campanha de Geraldo José Alckmin tem problemas com a vaidade de FHC. O ex-presidente das privatizações não aceita ficar quieto dentro de casa. Como a ética e os avanços sociais foram um desastre nos governos dele, elas podem abrir um rombo no casco da nau tucana em plena velejada. Hoje FHC está recluso a pulso. Se dependesse dele, com todo o direito, estaria no rádio e na tv jurando que a história do Brasil de 1994 a 2002 foi escrita de forma errada. Mas como Alckmin vive problemas insolucionáveis na segurança, no trato com menores que não tiveram nenhum amparo para recuperação e com os rombos que deixou graças ao choque de gestão é melhor manter o problema FHC gentilmente trancafiado a qualquer custo. Até agora o ex-presidente teve autorização apenas para um banho de sol no dia da eleição e depois voltou para o sistema de reclusão domiciliar.
Como os indefensáveis oito anos de conchavos e artimanhas de seus governo vão ser a bola da vez nas comparações com o governo atual, o Salieri do presidente Lula vai ter que fugir da vigilância e voltar à boca de cena. Podem fazer suas apostas. O argumento do tucano mor é lógico: se não eu, quem por mim?
O Salieri de Lula vai voltar a atacar.
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