9.8.07

Monopólio da mídia é atentado à democracia

No dia 5 de outubro expira a concessão pública dada à Rede Globo de Televisão. Na oportunidade, segundo reza a Constituição, caberá ao governo federal, via Ministério das Comunicações e Casa Civil, a partir de uma análise criteriosa, tomar uma decisão e enviá-la como recomendação ao Congresso Nacional. Na Casa, deputados e senadores baterão o martelo sobre os destinos da Vênus Platinada.
Enquanto esse dia não chega, à luz dos últimos acontecimentos midiáticos - comprovadamentegolpistas como o bombardeio desinformativo que imputava ao governo a responsabilidade pelo 'assassinato' de 200 pessoas em Congonhas -, cabe uma reflexão sobre a bandeira da democratização dos meios de comunicação e a necessidade do controle social sobre as concessões públicas.

É inaceitável que enquanto governos democraticamente eleitos tenham mandato de quatro anos, tais emissoras façam uso da sua concessão como um cheque em branco a ser gasto durante longos quinze anos, sem qualquer controle da sociedade sobre os conteúdos veiculados. Por
Rosane Bertotti.
Clique no título para ler o artigo na íntegra.

2 comentários:

Benê disse...

A tendência agora parece ser comparar Lula a Getúlio Vargas. É o que fez a Sra Cora Ronai, editora de um caderno de O Globo, que disse que o caso dos boxeadores é idêntico ao caso Olga Benário, comparando a extradição da russa para a Alemanha Nazista à repatriação dos cubanos.
Pode conferir no blog da mesma (http://cora.blogspot.com).

Não duvido que amanhã a esdrúxula comparação possa ser tema de coluna em \"O Globo\" ou de editorial da \"Folha de S. Paulo\".

Anônimo disse...

Caro Bué

A blogueira acima finalmente revelou-se em um post posterior, provocada por várias manifestações que comprovavam o absurdo de suas colocações. A conferir, veja a frase da mesma:

"O que me faz desprezar o Lula (...) é a sua completa falta de curiosidade, a sua falta de vontade de aprender.

Se eu tivesse tido a sorte que ele teve, de ser sustentado por outros durante 30 anos..." bla, bla, bla...


Considerando que a "jornalista" é figura influente na redação de "O Globo", imagino que seja exatamente o que pensam seus colaboradores e patrões.


Há que se dibulgar e denunciar essas posições preconceituosas da mídia e se fazer calar essa elite rasteira.