21.8.07

Metástase

O presidente nacional do PSDB, senador Tasso Jereissati, comparou o escândalo do mensalão a "um câncer" e disse esperar que os ministros do Supremo Tribunal Federal acolham a denúncia do Ministério Público Federal. O senador Tasso sabe bem sobre o que está falando afinal o esquema do mensalão foi implantado no país a partir da candidatura a governador de Eduardo Azeredo, outro presidente tucano, em 1998. O aparecimento de um foco segundário do mensalão, a distância, tomou conta das manchetes dos jornais do país. O presidente dos tucanos, quando falou sobre "câncer" esqueceu da possibilidade da metástase.

3 comentários:

Jurandir Paulo disse...

Nelson, você leu no Globo de domingo as duas páginas de "reportagem" que criticam a internet, por ela "só fazer escândalos e procurar desmoralizar os inimigos". Aconselho. A mídia sente o golpe e parte para o ataque. Comentei no meu blog: www.abundacanalha.blogspot.com
Abraços

Anônimo disse...

CorrupTasso. Este carimbo já basta para definir o moleque. E não foi algum petista que o presentou com o rótulo.

Anônimo disse...

O Brasil melhorou

Eduardo Guimarães
http://edu.guim.blog.uol.com.br

Nos governos anteriores, procuradores-gerais da República jamais incomodavam àqueles que tinham relações próximas com o governo federal, pois quem indica o procurador-geral é o presidente da República.

Hoje, o STF está decidindo se aceita denúncia do procurador-geral de Lula, Antonio Fernando de Souza, de que 40 pessoas ligadas ao governo federal envolveram-se no escândalo do mensalão.

No tempo de FHC, seu procurador-geral chamava-se Geraldo Brindeiro, mas era mais conhecido como “engavetador-geral da República”.

Se Brindeiro tivesse agido, por exemplo, contra os envolvidos no escândalo da compra de votos para a reeleição de FHC, quantos não teriam sido indiciados? O primeiro teria sido o ex-ministro das Comunicações Sérgio Mota.

Comemoremos, pois, um Brasil mais transparente e o primeiro presidente da República que finalmente teve coragem de dar total transparência ao seu governo nomeando um verdadeiro procurador-geral da República.