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Para bom leitor, as respostas estão na pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria que levemente foi escamoteada na paginação dos jornais. Ela registra um índice recorde entre os entrevistados que acreditam que a inflação vai manter-se no nível atual, nos próximos seis meses, de 40% em junho pulou para 48% em julho. Os entrevistados também acham que vai haver queda da inflação. Antes quem aposta as fichas nessa possibilidade se limitava a ser parte de apenas 1% da população, agora somos 16%.
O "se não ele, quem por mim" volta a ser respondido quando o assunto é desemprego. Desde março de 2003 que os números não voam tão baixo. Em junho, 45% dos entrevistados esperavam um crescimento do desemprego. Em julho, esse número caiu para 35%. Outra: 49% dos entrevistados não esperam um aumento da renda geral nos próximos seis meses, enquanto 26% acham que ela vai aumentar e 19%, que vai cair. Deste bolo ainda sobram 52% que - com o pé no chão e longe dos palanques tucanos - não aguardam um aumento da renda nos próximos seis meses, enquanto 26% acham que ela vai aumentar. Favas contadas, o brasileiro que tanto foi criticado por não saber votar vai fazendo a sua parte. O burgo não anda nada satisfeito com essa mudança de atitude mas se não ele, quem por mim?
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