Quem vai pagar a conta ?

São Paulo viveu um dia atípico. Hoje todos foram um pouco repórteres da cidade. Uns ouviram, outros viram, muitos falaram que ouviram dizer... mas todos, de um jeito ou de outro, participaram do drama da maior metrópole da américa do sul. O paulistano nativo ou de ocasião viu as lojas fechadas no meio do dia, os bares vazios, a convocação da seleção brasileira de futebol um assunto de segundo plano. Quem teve a sorte de fugir cedo pra casa e conseguiu chegar, se postou para ver no noticiário o mais assustador dos dias. A maioria, presa pela falta de transporte, se virou na superlotação do mêtro, das poucas vans, dos raros ônibus. A madrugada de hoje vai ser o termômetro da terça-feira, o dia seguinte. Os motins já estão "dominados" e as poucas autoridades que se pronunciaram falaram que a guerra está sob controle, que as tropas federais são dispensáveis. Antes que apaguem a luz para dormir quero lembrar que restou em cima da mesa do governador do estado uma conta, a das mortes anunciadas. Quem vai pagar ?