2.4.06

Só se for na ficção

A compra de publicidade e apoio com dinheiro da "Nossa Caixa, Nosso Banco" é para a colunista Tereza Curvinel um assunto apenas incômodo para o candidato marido da Lu Alckimin - a dama com um guarda-roupa extra de 400 vestidos "doados" e não explicados. As revistas semanais, mais uma vez, mantêm praticamente a mesma linha de conduta que segue a jornalista. Pau no Lula e glórias a oposição. Se no tempo de FFHH fosse assim...teríamos passado o Brasil a limpo mais cedo. Dia 31, dia da desincompatibilização, o governo federal perdeu nove ministro-candidatos, enquanto São Paulo era entregue a velha Arena e perdia prefeito, governador e, ora...ora, nove secretários. Ninguém votou na Arena. Isso, passa batido e desapercebido do andar de cima sempre atento mas que está tolinho. Na paralela o ex-presidente do PSDB, que foi afastado pelo partido dele, é segundo a colunista - indiciado por um crime eleitoral já prescrito. Incrível ! O Valerioduto, o mesmo Valerioduto de Azeredo, passa a valer apenas a partir do governo Lula. A pesquisa sobre ética realizada com a população revelou que 3 em cada 4 brasileiros cometeriam atos ilícitos. Se a mesma pesquisa fosse realizada somente com jornalista temo que 4 em cada 4 não resistiriam a tentação. Tenho razões para desconfiar. Aguardemos um possível resultado. Para finalizar, pegando carona na velha piada: jornalista brasileiro é tão ético quanto argentino que pensa ser melhor na bola que nosotros.
Só se for na ficção.

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